Páginas

domingo, 5 de dezembro de 2010

Nem tudo é queda


Eu me encontrava na maior felicidade, bem no topo, ai veio a vida e me lembrou que isso era realidade e não um conto de fadas. E ela me derrubou.
Nos primeiro momentos que caia, fiquei me lamentando, eu tinha encontrado tantas coisas maravilhosas lá em cima, eu me sentia leve lá e queria que um dia eu pudesse encontrar o topo de novo, mas sem coragem pra passar por tudo o que tinha passado para estar ali. Caí de olhos fechados, talvez por causa da altura.
Quando eu percebi, quase que por um reflexo, abri os olhos. Percebi que a queda era... maravilhosa. Encontrei várias paisagens pelo caminho que eu não havia visto enquanto subia. Talvez porque elas tenham mudado, ou talvez porque eu estava focada demais no meu objetivo e fechei os olhos para todo o resto. Adorei a sensação do vento batendo em meu rosto, de poder colher flores pelo caminho e ter visto tudo o que eu não tinha visto.
Quando cheguei lá embaixo, tive vontade de subir tudo de novo, mas dessa vez, mais do que o topo, aproveitando as outras paisagens. E agora, eu não tenho mais medo de cair... eu adoro voar!